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19.05.2025 05:12 PM
O consumidor americano está desacelerando: O que a Target, a Lowe's e o Walmart estão dizendo

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Varejistas americanos ocupam o centro do palco: investidores buscam sinais sobre o futuro da economia

Nesta semana, a atenção de Wall Street estará voltada para os relatórios de lucros das maiores redes de varejo dos Estados Unidos, que ajudarão a avaliar como as mudanças nas condições comerciais estão impactando a economia — e se a recente alta do mercado acionário está de fato sustentada em bases sólidas.

Trégua comercial alivia preocupações, mas não encerra as incertezas

Entre as empresas que divulgarão seus resultados trimestrais estão gigantes do setor como Target, Home Depot e Lowe's. Os relatórios chegam em um momento em que os temores de recessão, anteriormente alimentados pela política tarifária do presidente Donald Trump, estão diminuindo. A mais recente trégua entre os EUA e a China — as duas maiores economias do mundo — é especialmente animadora.

Walmart soa o alarme: preparem-se para preços mais altos

No entanto, um anúncio do Walmart feito na quinta-feira reacendeu as tensões no mercado. A maior varejista do mundo alertou que será obrigada a aumentar os preços devido ao acréscimo nas tarifas. Esse sinal levou os investidores a examinar com mais atenção os resultados de outras varejistas — como elas estão se adaptando à política comercial instável e como isso está afetando seus lucros e estratégias.

Tarifas como fator de incerteza

O mercado continua sob pressão diante da perspectiva de novas tarifas. Essas medidas não apenas encarecem os produtos, como também podem desacelerar os gastos do consumidor — o principal motor da economia americana. Esse cenário é ainda mais preocupante diante do anúncio de Trump, feito em 2 de abril, sobre tarifas elevadas, associadas ao chamado "Dia da Libertação".

O consumidor como termômetro da economia

Os relatórios financeiros das varejistas podem oferecer uma chave importante para entender o comportamento do consumidor, que responde por mais de dois terços do PIB dos EUA. A disposição do público em consumir ou poupar será decisiva para avaliar a resiliência da economia diante das turbulências geopolíticas.

Vendas no varejo perdem fôlego

Os dados mais recentes confirmam que os americanos estão adotando uma postura mais cautelosa: em abril, o crescimento das vendas no varejo desacelerou de forma significativa. Isso se deve, em parte, ao fim do "efeito de antecipação", que havia sido alimentado pelo medo de novas tarifas. Ao mesmo tempo, o sentimento do consumidor segue fraco, como mostram as pesquisas recentes.

Panorama do varejo: do luxo aos descontos

Novos resultados trimestrais estão a caminho: juntar-se-ão aos balanços já esperados os da icônica grife Ralph Lauren e da TJX Companies, operadora de lojas de desconto como a T.J. Maxx. Esses dados ajudarão a entender como diferentes perfis de consumidores estão reagindo — dos apaixonados por marcas aos caçadores de ofertas. Os investidores esperam ter uma visão mais ampla de quem está perdendo e quem está ganhando em meio à atual turbulência do mercado.

Wall Street se recupera: o mercado está de volta aos negócios

Após uma queda acentuada causada pelas declarações agressivas de Donald Trump em 2 de abril, o mercado surpreendeu com sua resiliência. O S&P 500 não apenas se recuperou — disparou mais de 18% desde as mínimas de abril, eliminando completamente todas as perdas acumuladas desde o início do ano. Essa recuperação pode ser um teste decisivo: a economia está realmente pronta para avançar ou esse é apenas um efeito temporário das promessas políticas?

China: sinais de alerta vindos do Oriente

Em meio ao otimismo americano, surgem notícias preocupantes da Ásia. Na China, as vendas no varejo caíram inesperadamente, mostrando como pode ser dolorosa a transição de um modelo voltado para exportações para um baseado no consumo interno. Isso não é apenas um dado estatístico — é um sinal: a China ainda não está pronta para se tornar um consumidor global de fato, o que significa que o comércio internacional continua vulnerável.

Os EUA escolhem: acordos justos ou tarifas

Com seu estilo nada convencional, Donald Trump sinalizou aos americanos que a era dos produtos importados baratos está chegando ao fim. "Menos bonecas e lápis" não é apenas uma expressão figurativa. É um sinal de mudança: a política comercial dos EUA agora visa não apenas pressionar a China, mas também transformar o padrão de consumo interno. Ao mesmo tempo, o plano de Trump prevê que a China passe a comprar mais produtos americanos.

America chooses: fair deals or tariffs

O Secretário do Tesouro dos EUA criticou duramente os parceiros estrangeiros, afirmando que eles devem jogar com "regras justas" ou se preparar para um aumento da pressão tarifária. Ele também deixou claro que a atenção da Casa Branca é limitada — no máximo 18 países prioritários. Os demais terão que lutar por espaço na fila, ou correm o risco de ver seus interesses abandonados ao "vento".

Novo teto tarifário: taxação sem lei

A tarifa efetiva sobre as importações para os Estados Unidos já atinge 13%, o maior nível desde a Grande Depressão. Na prática, isso equivale a um imposto oculto que representa cerca de 1,2% do PIB americano. A Casa Branca espera que gigantes como o Walmart absorvam esse impacto sem repassá-lo ao consumidor. Mas a dúvida que fica é: por quanto tempo conseguirão suportar esse fardo?

Tarifas como ferramenta: a Casa Branca busca recursos para promessas generosas

A administração Donald Trump continua utilizando ativamente as tarifas não apenas como instrumento de pressão nas negociações internacionais, mas também como fonte de arrecadação interna. Um dos objetivos é financiar o amplo pacote de cortes de impostos, recentemente debatido em comissão da Câmara dos Representantes, e que poderá em breve ser submetido a votação.

O preço das promessas: Até 5 triliões de dólares de dívida em dez anos

O plano tributário do presidente é considerado extremamente caro, com analistas prevendo que ele adicionará entre US$ 3 trilhões e US$ 5 trilhões à dívida nacional dos Estados Unidos na próxima década. Um aumento tão massivo no déficit fiscal não passou despercebido: a Moody's seguiu o exemplo de outras agências de classificação de risco e rebaixou a nota de crédito dos EUA, indicando uma crescente preocupação no mercado.

Desconfiança em alta: investidores globais estão nervosos

A notícia não passou despercebida nos mercados globais. Investidores estrangeiros, já cautelosos com a política caótica e imprevisível de Washington, reagiram imediatamente. Na manhã de segunda-feira, os futuros dos principais índices de Wall Street caíram mais de 1%, refletindo o aumento da apreensão diante dos novos riscos fiscais e políticos.

Títulos e dólar: desalinhamento nos mercados

Enquanto os mercados de ações começaram a perder força, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos saltou cerca de cinco pontos-base, sinalizando expectativas crescentes de inflação e um possível aperto nas condições financeiras. O dólar americano também reagiu, mas de forma moderada, com uma leve queda que reflete a perda de confiança na sustentabilidade orçamentária dos EUA.

Thomas Frank,
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